web 2.0

15/06/2010


Engenheiro do Google anuncia publicamente falha no Windows XP
Tavis Ormandy localizou brecha que permite download de documentos do computador através do Centro de Ajuda e Suporte do sistema operacional

Segunda-feira, 14 de junho de 2010 às 17h30

Depois de anunciar que estaria fazendo substituições de todos os computadores com Windows para Linux ou Mac, foi a vez de um desenvolvedor do Google apontar o dedo para a Microsoft, divulgando publicamente uma falha no Windows XP.

O erro foi diagnosticado por Tavis Ormandy, um engenheiro do Google, que afirma que através do Centro de Ajuda e Suporte do Windows XP é possível baixar mais documentos do que o permitido originalmente (a ferramenta deixa os arquivos de ajuda acessíveis). De acordo com Ormandy, é possível executar comandos arbitrários com os privilégios do usuário e ter acesso a outros documentos. Segundo o engenheiro, a vulnerabilidade aparece em PCs que rodam Windows XP SP2/SP3 e IE7/IE8.

Tavis também afirma que o erro é mais fácil de ser explorado quando o usuário possui Windows Media Player instalado, que vem por padrão em todas as versões do Windows.

E mudar o navegador parece não deter o ataque. De acordo com o engenheiro do Google, todos os navegadores são igualmente vulneráveis.

A divulgação pública da falha foi uma maneira, segundo Tavis, de fazer a Microsoft agir diante dos bugs encontrados e não deixá-los para depois. De acordo com Jeff Bryant, gerente do Microsoft Security Response Center, a Microsoft foi notificada pelo engenheiro somente em 5 de junho.

10/04/2010

Google começa captura de imagens para o Street View em SP e RJ



O Google começou oficialmente nesta segunda-feira a captura de imagens das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro para uso no Street View, o recurso do Google Maps que permite ao usuário “passear” pelas ruas de uma cidade através de fotos do local.

Para isso, uma frota de 30 carros Fiat Stilo vermelhos já circula pelas cidades (20 deles em São Paulo, 10 no Rio de Janeiro). Os veículos foram especialmente equipados para a tarefa, e carregam sobre o teto um “mastro” com equipamento de captura (nove câmeras fotográficas e sensores de distância) além de baterias, um computador e discos rígidos para armazenamento das imagens (e informações de GPS) no porta-malas. Cada carro tem dois motoristas, que se revezam durante o dia, e é responsável por mapear um “setor” da cidade. São Paulo, por exemplo, foi dividida em 20 setores.

Em teoria o processo de captura é simples. Enquanto o motorista dirige o carro pela cidade as câmeras capturam um novo conjunto de imagens em intervalos predefinidos: em condições de trânsito ideais, a cada 15 metros. As câmeras no mastro são arranjadas de forma circular: oito delas capturam um panorama em 360º ao redor do carro, e a nona câmera captura uma imagem do céu. Software desenvolvido pelo Google costura estas imagens em um panorama “navegável”, pronto para ser integrado ao Google Maps. Mas antes há um passo importante: placas de veículos e rostos de pessoas são “borrados” para que não possam ser identificados e preservar a privacidade.

Uma curiosidade: a captura de imagens é feita apenas em dias de sol. O motivo é que, embora o equipamento em si não tenha problemas com a água, a qualidade das imagens não é boa o suficiente. Também poderiam haver problemas na “costura” das imagens: nem sempre uma rua é capturada de uma vez só, e para o usuário seria estranho ver uma rua ensolarada numa foto e o mesmo local debaixo de chuva no clique seguinte.

Não existe uma data predefinida para que as imagens de SP e RJ (e Belo Horizonte, que já foi mapeada e serviu como “laboratório de testes”) sejam adicionadas ao Street View. O Google quer capturar uma quantidade “substancial” de imagens antes de colocá-las no ar, em um processo de deve levar cerca de três meses. Some-se a isso o tempo necessário para processamento e integração aos mapas e chegamos a uma estimativa de algo entre cinco e seis meses segundo Marcelo Quintella, gerente do produto Google Maps (que engloba o Street View) no Brasil

08/04/2010

Mouse 3D




Conteúdo em 3D é fascinante, não é mesmo? É bem provável que você tenha ficado de boca aberta com a qualidade das imagens de filmes como Avatar e UP. Mas criar esse tipo de material requer técnicas e equipamentos bem diferentes do que costumamos usar no dia-a-dia. Existe até mesmo um mouse 3D para manusear objetos tridimensionais.

"Esse mouse possui uma característica que se chama Controler Cap, que faz com que em softwares 3D você visualize todo o objeto. Então você tem um objeto em 3D e você consegue visualizar todas as arestas dele apenas com o movimento do 'manche', como se fosse um joystick. Apenas com o movimento para cima, para a direita você consegue rotacionar, dar zoom nesse objeto com mais facilidade", explica o consultor Comercial da Cadritech, Tadeu Rocha.

O preço de um brinquedinho como este, que não conta com os atalhos embutidos, pode ser encontrado por 400 reais. Mas se você quiser um com mais funções, o valor pode ficar um pouco mais salgado alguns chegam a custar 1.500 reais. Além das teclas de auxílio, ele ainda permite que você confira os e-mails recebidos no Outlook e leia as notícias nos seus Feeds.

Esse tipo de mouse também é bastante utilizado por arquitetos para a criação de uma maquete eletrônica, ou até mesmo por engenheiros que participam do desenvolvimento de automóveis.

"O mouse é compatível com o Google Earth, 3Ds Max, com o Maya, Acrobat, Photoshop. Então, tanto em 2D, como em programas de 3D e CAD.

Fonte: olhardigital.com.br